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Cyber ataques: A guerra digital entre Rússia e Ucrânia

As autoridades da Ucrânia afirmam ter sofrido cyber ataques nos sistemas de telecomunicação do país, causando uma interferência nos celulares de membros do Parlamento. Fontes não-indentificadas teriam lançado ataques de negação de serviço (também conhecido como DoS, do inglês Denial of Service), que são uma tentativa de invalidar um sistema por sobrecarga.

O Conselho de Segurança e Defesa do país acusa a Rússia pela iniciativa, sugerindo que a ação tinha o objetivo de “dificultar uma resposta aos desafios enfrentados pelo Estado”. Esta remete aos ataques provocados pelos russos contra a Georgia em 2008, que haviam tirado do ar vários sites governamentais, incluindo o do Presidente, e que se antecederam às ações militares de invasão no país.

O governo russo negou a acusação e afirmou que “qualquer pessoa seria capaz de iniciar tal ataque, dentro ou fora do país”. No entanto, as autoridades russas não comentaram se estavam ou não por trás dos ataques realizados contra a Ucrânia.

Guerra virtual

A possibilidade de acontecer uma “guerra virtual” é mais provável do que se pode imaginar, e com efeitos que podem ser tão devastadores quanto os das outras guerras. Na era da comunicação dinâmica, nós nos tornamos dependentes do virtual de uma maneira tão sensível que, se cyber ataques como esse se tornarem comuns, eles podem conduzir ao caos em questão de segundos.

Em resposta, a proposta levantada por pessoas como Uwe Bott, economista-chefe do The Globalist Research Center, é que se estabeleça um tratado internacional nomeado C.A.L.T (Cyber Arms Limitation Treaty), que serviria para proibir governos federais de desenvolver, distribuir ou financiar armas cibernéticas. Para evitar guerras, todos os signatários se comprometeriam a não lançar o primeiro ataque.