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Paradox Zero representa o Norte/Nordeste em Cúpula Empresarial da China

Seis empresas brasileiras embarcam para a China para representar o Brasil na Cúpula Empresarial China-LAC, que este ano será realizada na cidade de Tangshan, na província de Hebei, entre os dias 14 e 16 de outubro. Única empresa da região Norte/Nordeste na comitiva, a Paradox Zero também é a única representante do Brasil no setor de serviços para exportação em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

A missão da Cúpula Empresarial China-LAC é aproximar o mercado asiático de empresas da América Latina com trabalho reconhecido no cenário global. Ao mesmo tempo, as empresas chinesas querem aproveitar a qualificação da comitiva para fechar novos negócios e abrir as portas da China para parcerias estratégicas.  Para os participantes do China-LAC, as pequenas empresas apresentam um diferencial competitivo ímpar quando há um modelo de gestão com menos burocracia e mais eficiência nos resultados e na entrega de serviços globais.

Segundo a gerente-executiva da Paradox Zero, Fabiola Blah, o convite do BID e da China veio em boa hora. “Estamos há três anos no Recife e clientes nos Estados Unidos e na União Europeia já confiam em nossa infraestrutura de serviços integrados de tecnologia e comunicação, mas até agora não tínhamos conseguido furar o bloqueio da Ásia. Nosso principal objetivo é justamente mostrar o quanto as pequenas empresas, com qualificação e verificação, podem ajudar a profissionalizar processos corporativos em qualquer lugar do mundo”, explica.

Diretor da Paradox Zero, Paulo Rebêlo, acredita que o modelo de gestão baseado em resultados verificáveis, adotados na agência, é um atrativo a mais para as empresas chinesas – que por natureza têm o hábito de demorar a estabelecer uma relação de confiança. “Existe um conflito cultural óbvio entre Ocidente e Oriente, é natural que as relações entre empresas também sejam diferentes. Mas até nisso os resultados em tecnologia estão ajudando a quebrar essa muralha”, acredita Rebêlo, que embarca com a comitiva na quarta-feira (12).

Com a experiência da Paradox Zero nos mercados americano e europeu, ficou fácil perceber rapidamente o quanto a China está muito atenta ao setor de micro e pequenas empresas há bastante tempo. Para Fabiola Blah, “os chineses não querem apenas se fortalecer comercialmente, porque eles não precisam mais disso. Já estão no mundo inteiro, já furaram o bloqueio em todos os setores, até mesmo naqueles que ninguém acreditava que eram capazes. Eles não estão preocupados com a eficiência, porque já são ultra eficientes. O que está em jogo, cada vez mais, é justamente a qualidade dessa eficiência e como ela vai ser percebida pelo resto do mundo”, explica a gerente-executiva da Paradox Zero.

Sobre o evento

Os participantes do China-LAC vão acompanhar painéis e palestras sobre cooperação global em capacidade de produção, comércio, investimentos e serviços, além de reuniões privadas com empresas que já demonstraram interesse em parcerias.

Esta é a décima edição da cúpula, que é realizada anualmente e visa fortalecer os laços comerciais entre China, América Latina e Caribe, através de um espaço para trocas de ideias e oportunidades de negócios.

O encontro conta com cerca de 1.000 participantes, incluindo funcionários de governos, diplomatas, câmaras empresariais, empresários de várias regiões chinesas e de quase 30 países latino-americanos e caribenhos. A organização é do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional (CCPIT), Governo Popular da Província de Hebei e Banco Popular da China. Apenas outras cinco empresas brasileiras foram convidadas para o encontro.