Hevelyn Yasmin, de 13 anos, Camilly Victoria, de 14, e Francielly Thaynanda, de 15, fazem aula de balé juntas no projeto social Pontinha de Futuro, no Alto Santa Isabel, zona norte do Recife. Elas têm muito em comum. Além do gosto pela dança, as meninas valorizam os estudos, enxergam a educação como caminho para a realização de seus sonhos, mas, infelizmente, enfrentam dificuldades na escola. As três são alunas da rede pública de ensino.
“Onde estudo tem péssimas condições. Os alunos fazem bullying. A merenda tem um tempero ruim, e o gosto da água também é ruim”, se queixa Camilly. “Os professores são bons. Na minha escola, quando chove muito, alaga. Fazemos educação física no sol porque não tem quadra. Não temos biblioteca, o que é ruim porque alguns alunos podem até se interessar em ler e estudar, mas não tem um lugar pra isso”, protesta Hevelyn. “Eu queria que minha escola fosse melhor, como uma de ensino técnico”, deseja Francielly.
Hevelyn, Camilly e Francielly querem ter uma educação pública e de qualidade, o que é direito delas. Junto com o Fundo Malala, entidade parceira que foi criada pela jovem paquistanesa ganhadora do prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai, o MIRIM tem lutado para garantir esse direito a elas e a todas as crianças e adolescentes do Brasil e do mundo. Fique por dentro do que temos feito nesse sentido, acessando nosso site e nossas redes sociais. E quer unir forças nessa luta? Então chega junto!
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