Há cerca de dez anos a jovem paquistanesa Malala Yousafzai, 22, a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da Paz, é ativista em favor da educação de meninas. Ela começou escrevendo um blog, usando o pseudônimo Gul Makai, no qual descrevia o cotidiano durante a ocupação talibã, um grupo político fundamentalista, em seu país. Em seus textos, ela também defendia que meninas pudessem estudar, o que era proibido pelos talibãs. Malala ficou conhecida mundialmente por esse blog, o que desagradou o grupo. Em 2012, ela foi alvo de um ataque que quase tirou a sua vida. No ano seguinte, recuperada, criou o Fundo Malala, organização que atua em defesa da educação de meninas ao redor do mundo. Em 2018, o caminho do MIRIM se cruzou com o de Malala quando a diretora-geral do MIRIM, Sylvia Siqueira Campos, foi uma das três brasileiras escolhidas para fazer parte da Rede Gulmakai. A iniciativa apoia ativistas em várias partes do mundo que promovem a educação de meninas. Conversamos por email, em inglês, com Malala, que falou sobre seu país, o Paquistão, sobre a notoriedade mundial que alcançou, sobre desigualdade de gênero, violência contra meninas e mulheres e educação de meninas no Brasil. Clique aqui para ler a entrevista.
|